Alternativas:
( ) Pré-silábica, sem variações quantitativas
ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia
desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo
que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do
escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
( ) Pré-silábica com exigência mínima de
letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre
as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por
todo o registro escrito.
( ) Pré-silábica com exigência mínima de
letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as
palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o
aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A
leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro
escrito.
(
) Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo
corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem
correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
( ) Silábica com valor sonoro convencional.
Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência
com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas
não exclusivamente. A leitura é silabada.
( ) Silábico-alfabética. Este nível marca a
transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela
escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades
sonoras menores, os fonemas.
( ) Alfabética. Neste estágio, o aluno já
compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da
palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe
dominar as convenções ortográficas.
( ) Alfabética. Neste estágio, o aluno já
compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da
palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as
convenções ortográficas.
Teoria: Hipóteses de escrita
PRÉ-SILÁBICA
*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias
convencionais é um intento para a criança.
Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)
*Escrita sem controle de
quantidade
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a
escrita.
A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro)
A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca)
M H O T I P E R T C L P M N B O (suco)
A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)
*Escrita Unigráfica
A criança utiliza somente uma letra para representar a palavra.
A (brigadeiro)
L (pipoca)
F (suco)
C (bis)
*Escrita
Fixa
A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes.
Predomínio de grafias convencionais.
A L N I (brigadeiro)
A L N I (pipoca)
A L N I (suco)
A L N I (bis)
*Quantidade
variável
Repertório Fixo/Parcial
Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma
diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)
*Quantidade
constante
Repertório variável
Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da
diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras.
HRUM (brigadeiro)
ASGK (pipoca)
ONBJ (suco)
CFTV (bis)
*Quantidade
variável
Repertório variado
Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de
outra.
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)
*Quantidade
e repertório variáveis
Presença de valor sonoro
início e/ou fim
Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em
utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final.
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)
SILÁBICA
*Sem valor sonoro:
a criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o
valor sonoro correspondente
R O M T (brigadeiro)
B U D (pipoca)
A S (suco)
R (bis)
*Iniciando
uma correspondência sonora: a criança escreve uma letra para cada sílaba
e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.
I T M O (brigadeiro)
P Q A (pipoca)
R O (suco)
G I (bis)
*Com
valor sonoro:
a criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que
correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes
e vogais.
I A E O – B H D O (brigadeiro)
I O A – P O K (pipoca)
U O – S C (suco)
I S – B I (bis)
*Silábico
em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito
cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição
entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais
letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
U O K U (suco)
I S I S (bis)
SILÁBICA -
ALFABÉTICA
A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a
sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)
ALFABÉTICA
A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das
convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas.
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS
AGRUPAMENTOS PRODUTIVOS
■ As de hipótese pré-silábica com as de hipótese
silábica sem valor sonoro.
■ As de hipótese silábica sem valor com as de hipótese silábica com valor.
■ As de hipótese silábica com valor com as de hipótese silábico-alfabética.
■ Os já alfabéticos trabalham entre si.
Métodos
de alfabetização
Fônico
Enfatiza as relações símbolo-som. Há duas "correntes". Na sintética,
o aluno conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para
pronunciar palavras. Na analítica, o aluno aprende primeiro uma série de
palavras e depois parte para a associação entre o som e as partes das palavras.
Pode utilizar cartilhas.
Linguagem total ("whole language")
Defende que os sistemas linguísticos estão interligados, e que a segmentação em
imagens ou sons deve ser evitada. Os estudantes são apresentados a textos
inteiros, já que acredita-se que "se aprende lendo". Em sala de aula,
o professor lê textos para os alunos, que acompanham a leitura com o mesmo
texto, assim se "familiarizando" com a linguagem escrita. A partir
dessa familiarização, vão aprendendo palavras e, depois, as sílabas e as
letras. Não utiliza cartilhas.
Orientação dos PCNs
Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método. Algumas
crianças entram na primeira série sabendo ler. O professor lê textos em voz
alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos. Os alunos
são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente:
por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos
de poemas favoritos. A leitura em voz alta por parte dos estudantes é
substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram
os trechos lidos etc. As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a
consciência fônica é uma consequência. Não utiliza cartilhas.
Alfabético
Os alunos primeiro identificam as letras pelos seus nomes, depois soletram as
sílabas e, em seguida, as palavras antes de lerem sentenças curtas e,
finalmente, histórias. Quando os alunos encontram palavras desconhecidas, as
soletram até decodificá-las. Pode utilizar cartilhas.
Analítico
Também conhecido como método "olhar-e-dizer", começa com unidades
completas de linguagem e mais tarde as divide em partes. Exemplo: as sentenças
são divididas em palavras, e as palavras, em sons. O "Orbis Sensualium
Pictus" é considerado o primeiro livro escolar importante. Abaixo das
gravuras estavam os nomes impressos para que os estudantes memorizassem as palavras,
sem associá-las a letras e sons. Pode utilizar cartilhas.
Sintético
Começa a ensinar por partes ou elementos das palavras, tais como letras, sons
ou sílabas, para depois combiná-los em palavras. A ênfase é a correspondência
som-símbolo. Pode utilizar cartilhas.
Ambiente Alfabetizador
A criação desse ambiente se concretiza na busca de levar as crianças em fase de
alfabetização a usar a língua escrita, mesmo antes de dominar as “primeiras
letras”, organizando a sala de aula com base nela. Conceitualmente, a defesa da
criação do ambiente alfabetizador estaria baseada na constatação de que saber
para que a escrita serve (suas funções de registro, de comunicação à
distância, por exemplo) e saber como é usada em práticas sociais
(organizar a sala de aula, fixar as regras de comportamento na escola, por
exemplo) auxiliariam a criança em sua alfabetização, por dar significado e
função ao processo de ensino-aprendizagem da língua escrita e por criar a
necessidade de se alfabetizar, favorecendo, assim, a exploração, pela criança,
do funcionamento da língua escrita.
Vejamos algumas sugestões de ambientes, rotinas e materiais que
possibilitariam a prática social da leitura e escrita na alfabetização:
CHAMADA
A cada dia, no início das atividades os nomes dos alunos devem ser
explorados por todos. Para que esta atividade seja motivadora, não-repetitiva e
que possibilite novas percepções, você deve criar uma situação diferente
para cada dia da semana. Para que todas as crianças percebam quais os
alunos presentes e ausentes, bem como observar e perceber as escritas desses
nomes, é aconselhável que cada criança possua uma ficha ou crachá com o
primeiro nome escrito em letra de imprensa maiúscula de um todo (salientar a
primeira letra de outra cor) e, do outro lado, o nome completo. Nesta ficha,
também poderá conter a foto da criança no princípio do trabalho de exploração
do nome próprio. E que este nome seja colocado, após a sua exploração, em um
espaço visível por todos os alunos, para que, sempre que necessário, os nomes
seja consultados.
Trabalho
com crachás e/ou cartão de nomes:
a) fazer uma rodinha com as
crianças. Colocar no centro todos os crachás. Pedir às crianças que encontrem
os seus crachás.
b) jogo de memória de nomes:
distribuir entre os grupos de alunos cartões com os nomes de cada um repetido
duas vezes. Cada criança vira dois cartões. Se conseguir acertar, entrega ao
seu dono.
c) colocar os crachás sobre
a mesa. Cada criança deverá encontrar o seu crachá e voltar ao seu lugar.
d) Confeccionar cartõezinhos
com os nomes dos alunos, deixando faltar uma letra. Entregar e pedir para cada
aluno descobrir e escrever qual é a letra que falta.
e) O professor entrega os
crachás para os alunos. Depois, escreve no quadro uma letra e pergunta quem tem
esta letra em seu nome. Continuar com outras letras.
f) Perguntar para os alunos
quem tem quatro, cinco, seis, etc. letras no nome. Depois, pedir para separar
os crachás que tiverem a mesma quantidade de letras.
g) Colocar os crachás em um
varal. Deixar que cada criança pegue o seu.
h) Separar os crachás que
começam com a mesma letra.
i) Separar os crachás por ordem
alfabética.
j) O professor escolhe o
crachá de um aluno e vai dando pistas com as suas características. Exemplo: é
loiro, tem olhos azuis, é alto, etc. Depois que os alunos descobrirem quem é, o
professor mostrará o crachá.
l) Distribuir entre os
alunos os crachás trocados. Cada um deverá procurar o dono do crachá.
m) Quebra-cabeça com nomes e
figuras. A criança deverá montá-lo formando a figura e o nome.
n) Cartela do nome: o
professor entrega uma cartela com o seu nome. Ele escreverá no quadro uma letra
e perguntará: Quem tem estas letra? Marque um X na cartela. O professor irá
escrevendo outras letras e os alunos irão marcando na cartela. Vence quem
completar a cartela primeiro Variação: O professor poderá colocar letras do alfabeto
numa sacolinha e vai sorteando as letras.
o) Quero ver quem é esperto:
as crianças devem estar assentadas em uma grande roda. O professor, à medida
que vai cantando a música com os alunos, vai jogando no centro da roda seis ou
sete fichas com nomes deles. Ao final do canto, os alunos cujos nomes estão na
ficha deverão se levantar, pegá-las e colocá-las à sua frente, no chão com o
nome para cima. O aluno que se distrair e não pegar a ficha pagará uma prenda
no final da brincadeira. Feito isso com todas as crianças, o professor poderá
propor adivinhações para que os alunos identifiquem os nomes, levantando o
crachá.
Jogos e Atividades para Alfabetização
Analise cada
jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a
escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas,
substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve
localizar essas 7 substituição.
2- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas,
inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar
esses 7 erros.
3- Jogo dos 7
erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O
aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7
erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra
que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7
erros : a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui
7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais
são elas.
6- Jogo dos 7
erros : a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7
palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7
erros : a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a
ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7
erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta
7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça
palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: "Ache 5 nomes de
animais" por exemplo.
10- Caça
palavras : a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno
deve achar.
11- Caça
palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem
encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da
memória : o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças,
sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da
memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura
acompanhada do nome.
14- Jogo da
memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o
seu nome.
15- Cruzadinha:
A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a
criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras
da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e
"descobre" quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial,
final, etc.
16- Cruzadinha:
A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a
criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e
seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha:
A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a
criança escreva seus nomes.
18- Bingo de
letras : as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só
letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois
tipos, misturadas.
19- Bingo de
palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só
palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois
tipos.
20- Bingo: a
profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e
distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela).
A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo : as
cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve
procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra
cabeça de rótulos : a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas
conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a
"ordem das letras"
23- Dominó de
palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva
ilustração.
24- Ache o
estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc.
Agrupa-os por categoria, deixando sempre um "estranho" (ex: 3
alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas
começadas por "A" e uma por "J"; 4 marcas com 3 letras e 1
com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o
estranho.
25- Procure seu
irmão : os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo
nome, em letra bastão.
26-
"Procure seu irmão": os pares devem ser uma figura e sua respectiva
inicial.
27) Jogo do
alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).
Divida a classe
em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as
tarefas, uma a uma:
·
Levantar a letra ___
·
Organizar em ordem alfabética
·
O professor fala uma letra e os
alunos falam uma palavra que inicie com ela.
·
Formar frases com a palavra
escolhida
·
Formar palavras com o alfabeto
móvel
·
Contar as letras de cada palavra
·
Separar as palavras em sílabas
·
Montar histórias com as palavras
formadas
·
Montar o nome dos colegas da sala
·
Montar os nomes dos componentes
do grupo
28) Pares de Palavras
Objetivo:
utilizar palavras do dicionário
Destreza
predominante: expressão oral
Desenvolvimento:
O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos
(1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez,
dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com
elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1
ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as
palavras forem apagadas.
29) Formando
palavras Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50
cartões diferentes (frente e verso)
Um kit de
alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no
verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os
cartões.
Variações:
·
Classificar (formar conjuntos) de
acordo:
- com o desenho da frente dos cartões;
- com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
- com o número de sílabas das palavras dos cartões;
- com a letra inicial;
30) Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas
diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três
terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer
o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma
rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao
separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com
palavras de terminações diferentes.
31) Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem
com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa;
desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com
sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade
pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por
exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão,
balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32) Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são
ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra
por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em
cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo,
palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a
frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem,
essas não têm significado.
33) Batucando
A professora fala uma palavra e o aluno "batuca" na mesa
de acordo com o número de silabas.
34) Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra
(BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35) Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.
36) Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos
devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)
37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança
risca no papel e acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser
representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação
de frases como as que se seguem:
* O médico trata dos doentes
* O doutor trata dos doentes
Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum
como:
* Bonita, bela;
* Malvado, mau;
* Rapaz; moço
* Bebê; neném;
* Saboroso; gostoso
39)Cartaz de prega
O cartaz de pregas é muito útil na formação de palavras.
A praticidade em se formar as palavras e desfazê-las é justamente a vantagem
deste material. Sugestão de Atividades: montagem do alfabeto, palavras e
listas.
40)Dados
Silábicos
Confecção:
- Transformar em dado uma
caixa de fundo quadrado .
- Recobrir com papel craft, ou
com o verso de envelopes pardos.
- Recortar de revistas várias
sílabas e colá-las nas faces do dado.
- Se quiser, recobrir com
Contact, ou algo do gênero.
Utilização:
As crianças ficam em roda.
Cada uma, na sua vez, atira
o dado.
Lê a sílaba correspondente e
fala uma palavra que contenha a sílaba.
41)Jogo pula nome
1.
MATERIAL:
Uma folha de cartolina colorida
Retalhos de papel colorido
Uma caixinha pequena
Cola
Pequenos cartões com os
nomes das crianças
Tampinhas de produto de
limpeza (em número suficiente para a quantidade de grupos)
2.
CONFECÇÃO:
Montar na cartolina colorida uma trilha com os retalhos de papel, delineando um
percurso. Decorar o tabuleiro como desejar.
3.
POSSIBILIDADES DE EXPLORAÇÃO:
Dividir a turma em pequenos grupos, cada grupo recebe uma trilha e uma caixa
com os cartões
Definir a ordem de jogar
Selecionar na caixa um nome.
“Ler” o que está escrito e
contar o número de sílabas.
Andar com o marcador (tampa
de produto de limpeza) sobre a trilha, de modo que a cada sílaba
corresponda uma casa.
Os jogadores seguintes
procedem da mesma maneira, continuando o percurso até o fim da trilha.
No caso de terminarem os
nomes, coloca-se todos na caixa novamente até que todos os grupos tenham
chegado até o final da trilha.
Variações:
- Usar para ditado. A criança
que atira o dado dita uma palavra com a sílaba correspondente.
- No caso do dado com vogais,
pode-se pedir que a criança fale uma palavra que não contenha a vogal
"sorteada".
- Se jogarem dois dados, a
criança fala uma palavra que contenha as duas sílabas apresentadas.
- Falar uma palavra cujo final
seja essa sílaba apresentada.
42) Pregando o nome
No
cartão escreve-se o nome da criança.
Nos prendedores escrevem-se as letras deste nome. A criança deve prendê-los ao
cartão alinhando as letras para formar o nome também com os prendedores.
Fontes
de pesquisas: Revista Nova Escola
Livros sobre alfabetização com Emilia Ferreiro e
Ana Teberosky.
|
LÍGIA, PARABÉNS! AS MATÉRIAS DO SEU BLOG ESTÃO DEZ...ESTA É MAIS UMA QUE ADOREI...BJÃO.
ResponderExcluirLeidi fico feliz por ter gostado, continue acessando as novas matérias até mais!!!
ExcluirLígia, gostei muito do seu blog...vou continuar acessando!!!!
ResponderExcluirOlá Angela, fico alegre que tenha gostado,acesse as novas postagens e fique em dia com nossas novas noticias e assuntos didáticos.
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